segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Um sonho a três
Faltam apenas quatro rodadas para o final do Campeonato Brasileiro de 2010 e a disputa pelo título parece limitada a três times.
Fluminense, Corinthians e Cruzeiro travam uma batalha renhida, jogo a jogo, para saber quem vai levantar a taça.
A exemplo do que aconteceu em 2009 (em 2006, 2007 e 2008 o São Paulo, que hoje virou coadjuvante, passeou), quando Flamengo, Internacional e São Paulo chegaram à última rodada brigando pelo título, o Brasileirão 2010 deve repetir o mesmo script emocionante, calando de vez a boca dos críticos do sistema de pontos corridos.
Fluminense, Corinthians e Cruzeiro são, efetivamente, os times que, na média de uma competição longa e com jogos difíceis, apresentaram melhores credenciais.
Nenhum dos três jogou um futebol de sonho (porque esse tipo de futebol só existe em sonho mesmo), mas todos eles mostraram eficiência e competitividade, além de momentos de brilho.
Dois desses times, o Corinthians e o Fluminense, são as imagens de seus treinadores, Tite (que substituiu Adilson Batista, que substituiu Mano Menezes, todos da mesma filosofia de jogo) e Muricy Ramalho.
Um futebol de marcação, ocupação de espaços e ataques letais.
O exemplo mais claro desse estilo foi dado pelo Corinthians no clássico contra o São Paulo. O tricolor dominou, criou várias chances, mas em dois ataques precisos, o alvinegro fez 2x0 e venceu.
O Cruzeiro joga um futebol mais bonito, como gosta seu treinador, Cuca. Mas peca pela inconstância, o que pode ser fatal neste momento em que um mero ponto perdido pode significar o adeus ao título.
Pode-se apontar um favorito?
A resposta é: não.
Na rodada final, o sonho a três vira realidade para um e pesadelo para dois.
No purgatório da luta contra o rebaixamento, Grêmio Prudente e Goiás já caminham para o inferno.
Avaí, Guarani, Atlético Mineiro, Atlético de Goiás e Vitória e travam uma guerra de vida ou morte, onde dois deles caem.
O Vitória, como dizem os torcedores do Bahia, já saboreando o acesso à 1ª. Divisão, está no Elevador Lacerda.
Fica parado no mesmo andar, o que já resolve, ou desce?
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