sexta-feira, 20 de abril de 2018


Depois de convocar o Estado Islamico e a Al Qaeda, Gleisi mobiliza perigoso grupo terrorista argentino para libertar Lula: o Al Fajor.

E ainda por cima financiado por Cuba!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MUDAMOS!

O Blog do Thame, que você tanto curtiu até aqui, está de cara nova e com novo endereço!


www.blogdothame.blog.br

Acesse e coloque nos seus favoritos.
Nos encontramos por lá!

domingo, 22 de maio de 2011

NOSSA BEATINHA DULCE


A beatificação de Irmã Dulce deve ser motivo de alegria para todos os baianos, sejam eles católicos ou de outras religiões.

Irmã Dulce merece ser reconhecida e admirada, não necessariamente pelos milagres que possa ter realizado, mas pela grande obra social que realizou e que continua, mesmo após o encerramento de seu ciclo nessa vida.

Irmã Dulce é eterna pelo bem que fez e que continua fazendo.

sábado, 21 de maio de 2011

IMORTALCOOLIZADOS

Com direito a vinho Canção e um queijinho honesto, oferecidos pelo Caboclo Alencar, aconteceu no ABC da Noite (onde mais poderia ser?), no Beco do Fuxico, o batismo da Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias, Etc.; a ALAMBIQUE.

O batismo reunião jornalistas, publicitários, médicos, empresários, comerciantes, sindicatos, desocupados em geral e até um legítimo representante da Turma da Meota, este atraído não pelas artes acadêmicas, mas pelo vinho servido de graça.

Em deferência à novel academia, o Caboclo estendeu o horário de funcionamento de seu tradicional boteco até às 7 da noite. Devidamente “imortalcoolizados”, os acadêmicos seguiram para o bar Artigos para Beber, onde rolou cachaça, cerveja gelada, um papo mais do que agradável, desta vez com direito a uma salsicha em conserva que já vinha com sonrisal de brinde, porque é azia na certa.

A Alambique, essa barafunda onde todos são bem vindos, desde que apreciem uma birita e tenham remota afinidade com as letras e quetais, tem até logomarca, criada pelo designer Wilson Davi, da Formandu´s.

Confiram algumas fotos do ágape (nós bebe, mas nós sabe falar difícil também).





sexta-feira, 20 de maio de 2011

MOÇÃO DE REPÚDIO


O vereador ilheense Gilberto Souza, o Bel do Vilela, vai apresentar uma Moção de Repúdio contra o ambientalista Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva.

Gilberto entende que Rui, um ferrenho opositor do Complexo Intermodal, passou do ponto ao sugerir no programa Jô Soares que o Porto Sul fosse construído em Salvador, mesmo destino final que ele quer para a Ferrovia Oeste.

O vereador diz que o ambientalista, ao querer tirar o Intermodal de Ilhéus, não está preocupado com os empregos que serão gerados nem com o progresso da cidade.

Gil do Vilela só comete um equivoco: dizer que Rui Rocha assume essas posições porque não nasceu em Ilhéus.

Bobagem: o fato de uma pessoa ter nascido ou não numa cidade não é fator condicionante para defendê-la.

E de mais a mais, os interesses do sr. Rui Rocha vão bem além da certidão de nascimento.

Hoje, Rui é um cidadão global. Literalmente.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FORRÓ DA ALEGRIA E DA INCLUSÃO


O Núcleo Aprendendo Down realiza no próximo dia 28 de maio, às 19 horas, na AABB de Itabuna, o Forró da Alegria.

O forró terá comidas e bebidas típicas e a animação da banda Circuito Fechado, o que é uma garantia de animação.

Os ingressos podem ser adquiridos através dos telefones (73) 3212 2231 ou (73) 1228.

O Aprendendo Down é coordenado pela dra. Célia Kalil, uma das grandes batalhadoras da inclusão social dos portadores da Síndrome de Down.

Vale a pena participar. Somos todos iguais nessa causa nobre.

ESCALADA DA ISLAMOFOBIA NO BRASIL


Omar Nasser Filho*

P. vive em Curitiba (PR) com o filho. Recentemente, durante passeio pelas ruas da cidade, menino no colo, tornou-se vítima de amarga experiência de intolerância. Eis que, repentinamente, um ruído desperta sua atenção e a faz olhar para trás. Um carro se aproxima. Então, uma voz sai de dentro do veículo e lança a acusação: “Assassina!”. A sentença, definitiva e cruel, proferida em tom ofensivo por um total desconhecido, cai-lhe como um duro golpe. P. se desespera e chora. P. é muçulmana.

O fato, real, acontecido logo após o monstruoso atentado contra crianças na Escola Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, Rio de Janeiro, poderia passar despercebido, não fosse o contexto em que se insere. É extremamente grave, porque indica a escalada – coordenada? – do preconceito contra os muçulmanos no Brasil. Imediatamente após o massacre no Rio, apesar das evidências inconsistentes, houve uma tendência dominante na mídia de reforçar uma improvável ligação do assassino com o Islã.

A progressão do clima de islamofobia teve um reforço considerável no início de abril, quando a Revista Veja publicou texto lançando o espectro da suposta existência de uma “rede terrorista islâmica” sobre o Brasil. Edição do dia 17 de abril da mesma publicação repisa as acusações.

Não se podem qualificar os textos de “reportagem”. Reportagem pressupõe dedicada apuração dos fatos, critério na busca das fontes, esmero na construção do texto. O que se leu nas páginas da revista foi um amontoado de maliciosas sugestões e ilações inconsistentes, baseadas em “relatórios” de agência estrangeira cuja competência e boas intenções são seria e mundialmente questionadas. A pressa em construir uma peça acusatória, mais do que investigar a verdade dos fatos, atropelou a ética e criou um libelo parcial, superficial e difamatório.

Ainda nos bancos universitários, os estudantes de Jornalismo aprendem que o bom profissional não pode, jamais, ancorar-se apenas em suposições para construir suas matérias. Com base apenas nelas, corre o sério risco de se transformar em agente do preconceito. Aprendem, também, que o Jornalismo não se pode sujeitar à condição de mero instrumento de interesses econômicos e políticos. Quando empregado como ferramenta a serviço de agendas secretas, transmuda-se de requisito essencial da cidadania e da democracia em repositório de aleivosias e caixa de ressonância da desinformação.

Está por se fazer, no País, um amplo trabalho de investigação jornalística, para que se descubra quais os interesses que jazem por trás da montagem deste retrato negativo e falso do Islamismo no Brasil. As levas migratórias de muçulmanos começaram a chegar ao País em meados do século passado. Muçulmanos, de nascimento ou revertidos, deram – e continuam dando – grande contribuição ao seu crescimento e desenvolvimento.

O Islã, seguido por 1,6 bilhão de pessoas em todo o planeta (1), deriva seu nome da palavra árabe “salam”, que significa “paz”. Sua mensagem espiritualista, humanista e pacifista fundou uma civilização que alçou a ciência, filosofia e teologia a níveis inéditos e fermentou o desenvolvimento do Ocidente. Seu ethos progressista, tolerante e integrador deve se sobrepor ao projeto dos que querem, no Brasil, disseminar o preconceito e criar um clima de conflito inter-étnico e inter-religioso que não faz parte da tradição brasileira, muito menos islâmica.

*Omar Nasser Filho é jornalista, economista, mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e autor do livro “Um diálogo sobre o Islamismo (Criar, 2001). É membro do Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos e diretor da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná.

NOTA:
(1) MILLER, Tracy. Mapping the Global Muslim Population: A Report on the Size and Distribution of the World’s Muslim Population. October 2009. Washington (DC), Pew Research Center.