sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Você decide



Trata-se de um momento único, especial, decisivo, determinante.

Um momento que pode mudar sua vida e a vida de milhões de pessoas para melhor ou para pior.

Um momento que é ao mesmo tempo solitário e coletivo.

Ali, sozinho, você está decidindo por você e ao mesmo tempo por uma coletividade.

E está chegando esse momento.

Dentro de algumas horas, porque esses dois dias podem ser contados em horas, diante da urna, você estará decidindo o futuro de sua cidade, de seu estado, de seu país.

Após meses de bombardeio de mensagens, de candidatos se apresentando como defensores do povo, salvadores da pátria e mesmo projetos consistentes, é chegado o momento em que cabe a você -e apenas a você- filtrar essas informações.

E optar por aqueles candidatos que, no seu entender, reúnem melhores condições de atender aos anseios de sua comunidade, que efetivamente irão trabalhar e não simplesmente virar as costas, para retornarem na próxima eleição.

Porque, nesse período, o que não falta é gente com projetos mirabolantes, sorriso sedutor ou mesmo propostas mal disfarçadas para que você transforme seu voto, de arma da democracia, em reles mercadoria. É rima, jamais é solução.

Daí que, nesses instantes decisivos, é preciso refletir sobre aquele ato do próximo domingo, que dura menos do que um minuto, mas valerá pelos próximos quatro anos.

Por mais que a política muitas vezes pareça uma atividade não recomendável para pessoas sérias, existe sim muita gente decente, que faz da política um instrumento de melhoria da vida das pessoas.

Na verdade, é até maioria, que acaba sendo ofuscada pela rapinagem que parece generalizada.

E são essas pessoas, independente do partido a que pertençam, que merecem serem eleitas, porque quando se entende que o melhor é o pior, o melhor acaba sendo o pior mesmo.

Não vai aqui se falar em nomes, posto que a escolha é livre e democrática, mas de compromisso.

E compromisso é que uma coisa que se assume com a gente mesmo, para depois assumir com os outros.

Talvez seja essa a palavra certa: na sagrada hora do voto, naquele momento em que ninguém manda em você nem na sua consciência, faça a escolha que você julgar certa.

Pode ser e certamente será a escolha de sua vida.

Não desperdice essa oportunidade.

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