Noventa e oito de prisão, quase um século atrás das grades. Essa foi a pena imposta a José Américo Reis Filho, ex-diretor da base da Petrobrás em Itabuna. Ele é acusado de ser o mandante do banho de sangue que ficou conhecido como “a chacina de Itajuipe”, quando cinco pessoas foram brutalmente assassinadas. município, numa fazenda daquele pequeno município.
Geilza Silva Santos, Ediane Duarte de Souza e Leidilaura da Paz Santos foram mortas a tiros e facadas. As crianças José Américo Junior, de 5 anos, e Pedro Henrique dos Santos Cruz, de 3 anos, foram estranguladas a jogadas num reservatório de água.
As investigações apontaram José Américo com o mandante da barbárie, executada por Anderson Gonçalves dos Reis e Alex de Paula, ambos já condenados a 100 anos de prisão cada um.
O que torna o crime ainda mais brutal é que Ediane Duarte era amante de José Américo e Junior era filho do casal. A relação estava em crise e ele resolveu optar por uma solução que, tempos depois, tornou-se nacionalmente conhecida ao ser adotada, ao que se suspeita, pelo goleiro Bruno, do Flamengo: eliminar, no sentido literal, aquilo que julgava ser um incômodo em sua vida.
Levou junto outras quatro vidas, incluindo a do próprio filho, um menino de apenas 5 anos.
José Américo foi condenado por um placar apertado (4x3) e a defesa vai recorrer, mas a sensação que se tem é de que foi feita Justiça.
Houve crime, tem que haver castigo.
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