segunda-feira, 19 de julho de 2010

Previsões previsíveis do polvo Paul


Durante a campanha eleitoral, a revista Veja vai publicar uma “reportagem” de capa envolvendo petistas em “atos ilícitos”, com base em informações de fontes que não podem ser reveladas. As “denuncias” serão repercutidas com estardalhaço no Jornal Nacional.
Na reta final da campanha, caso Dilma Roussef esteja na frente de José Serra, Veja vai trazer uma “reportagem-bomba”, que igualmente será repercutida de forma bombástica pelo Jornal Nacional.

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Uma modelo (termo genérico que hoje abrange de moças que participam de desfiles e editoriais de moda a moçoilas dadivosas) vai aparecer na mídia dizendo que teve um filho com um jogador famoso e rico, mas que não quer o dinheiro dele, apenas que o bebezinho conheça o pai.
A “modelo” vai pensar duas vezes antes de procurar a mídia se o tal jogador for goleiro. E pensar duas mil vezes se, além de goleiro, jogar no Flamengo.

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Agências de notícias vão revelar que Fidel Castro está às portas da morte e que a queda do regime é iminente.
Logo depois, Fidel aparecerá na televisão, fazendo um breve discurso de cinco horas e meia e lamentando a morte da tartaruga que ele criava desde pequena. “A gente se apega ao bichinho e ele só vive 200 anos”, choraminga.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, bem ao seu estilo, finalmente revelará quem vai apoiar para governador. Segundo ele, Wagner terá seu apoio, embora isso não queira dizer que não ajudará Souto e que Geddel também mereça vencer.
“Fui claro?”

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ONGs ambientalistas vão se associar a empresários ambientalistas para denunciar a devastação provocada pelo Porto Sul e tentar inviabilizar o projeto.
Tudo por amor ao verde. Se for o verde com a esfinge de George Washington ou Abraão Lincoln melhor ainda, naturalmente.

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O calçamento da avenida do Cinqüentenário, já denominada avenida do Centenário, vai começar a se deteriorar antes que a cidade complete 101 anos.
As autoridades vão colocar a culpa na chuva, no sol, no efeito estufa ou no derretimento da calota polar.
A população vai reclamar. Os fabricantes de calçamento, muito pelo contrário.

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