segunda-feira, 5 de abril de 2010
A um passo do milagre
Não poderia haver dia mais apropriado do que o Domingo de Páscoa para a ressurreição do Colo Colo e do Itabuna no Quadrangular da Morte que define os dois times que são rebaixados para a 2ª. Divisão do Campeonato Baiano.
Porque ressurreição é o termo se aplica aos dois times que estavam praticamente mortos e cujas lápides se encontravam em processo de execução.
Eis que, num desses feitos que transcendem qualquer lógica, o Colo Colo se tornou líder do grupo e o Itabuna, que viu o abismo ainda mais de perto do que o time ilheense, agora depende apenas da suas próprias forças para se salvar.
Itabuna que nos últimos dois jogos, como que iluminado pelos deuses da bola, tirou a cabeça da guilhotina, sapecou 4x0 no Colo Colo e enfiou 3x0 no Ipitanga.
De pior entre os piores, saltou para a vice-liderança. É “apenas” o segundo pior entre os quatro piores.
Uma vitória sobre o Madre de Deus, nesta quarta feira, fora de casa, consuma o milagre. Que pode vir até com um empate, caso o Colo Colo também fique na igualdade com o Ipitanga.
Ou seja, por uma dessas ironias, os ilheenses jogam pela própria salvação e por tabela podem dar uma força monumental ao rival, que nessa hora não é rival coisa nenhuma, já que a permanência da 1ª. Divisão é salutar para ambos.
Colo Colo e Itabuna, que mergulharam juntos nas águas tormentosas do Quadrangular da Morte, estão a um passo do milagre que os manterá vivos.
Nada que signifique o céu da bola.
Mas, pelo menos significa não descer ao inferno.
O que, na atual circunstância, não é pouca coisa.
É muita coisa mesmo.
DUAS BOLAS
No Rio de Janeiro, a lógica de sempre: Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense disputam mais um título.
Em São Paulo, o Santos, com seus meninos malabaristas, está classificado para as semifinais. O Palmeiras está fora e São Paulo e Corinthians terão que suar sangue na última rodada de classificatória para não dançarem também.
Mas, por onde se olhe, o futebol brasileiro está uma pasmaceira de dar sono.
A nivelação é por baixo mesmo.
Tão por baixo que até Ronaldo, que de tão redondo às vezes se confunde com a bola, anda metendo seus golzinhos.
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