quarta-feira, 8 de setembro de 2010
TV GLOBO, MAS PODE CHAMAR DE TV GOLPE
No dia da Independência, uma das datas mais importantes do Brasil, o Jornal Nacional gastou 40 segundos com a matéria sobre as comemorações em todo o Brasil. E gastou 2 minutos e 15 segundos com uma matéria requentada sobre a quebra de sigilo fiscal de alguns membros do PSDB, sem nenhum fato novo.
No início da década de 80, a TV Globo tentou impedir a eleição de Leonel Brizola para o governo do Rio de Janeiro, numa fraude que ficou conhecida como o “Escândalo Proconsult”
Em 1989, a TV Globo editou criminosamente um debate entre Collor e Lula e exibiu no Jornal Nacional, então detentor cerca de 70% da audiência, dando a impressão de que Collor massacrou Lula. Isso num momento em que o petista estava prestes a vencer a eleição.
Em 2006, a TV Globo superdimensionou o caso do ”dossiê dos aloprados” e na véspera do primeiro turno entre Lula e Alckmin, exibiu fotos de uma montanha de dinheiro, fotografadas por um “policial amigo” de maneira a parecer muito mais dinheiro do que realmente existia. A trama levou a eleição para o segundo turno, mas não impediu a vitória massacrante de Lula.
Em 2010, a TV Globo usa a quebra de sigilo fiscal, que efetivamente é crime, para atingir a candidatura de Dilma Roussef e evitar sua vitória do primeiro turno. Mesmo sem qualquer prova, a TV Globo, com suas matérias, induz o eleitor a associar Dilma e o PT à quebra do sigilo fiscal, em sucessivas matérias no Jornal Nacional.
A TV Globo, que consolidou seu império nos anos de chumbo da ditadura militar, enquanto milhares de pessoas eram perseguidas, torturadas e assassinadas, é uma concessão pública.
É mesmo?
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