segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
E o Tigre apagou o fogo do Dragão...
O futebol é mesmo o esporte do imponderável, ou uma ´caixinha de surpresas´, como gostam de dizer os amantes dos surrados chavões.
Pois não é que a tal caixinha se abriu na tarde ensolarada de domingo, numa Ilhéus que era mais um convite à praia do que ao futebol?
Ao entrarem em campo para colocar mais uma vez em jogo uma rivalidade que vem desde os tempos imemoriais, Colo Colo e Itabuna viviam situações inversas.
O Tigre ilheense, feito um animal desdentado, vinha de duas derrotas, incluindo um acachapante 1x5 diante do Bahia e ostentava o brilho da lanterna do Baianão 2010.
O Dragão itabunense, soltando fogo pelas ventas, vinha de dois triunfos, um deles contra o badalado Vitória, e brilhava na liderança do campeonato.
Mesmo com o jogo em Ilhéus, o Itabuna era o favorito a consolidar a liderança e afundar de vez o Colo Colo.
Era.
Mais uma vez, prevaleceu a (i)lógica desse esporte fascinante e quando sua senhoria o árbitro apitou pela derradeira vez, o placar apontava 2x1 para o Colo Colo. O lanterna bateu o líder, o Davi do momento derrotou o Golias da vez.
Ganhou o clássico, ganha moral e agora pode iniciar a arrancada para a recuperação. E quem sabe voltar a sonhar com a vaga na fase decisiva.
Quanto ao Itabuna, perdeu um jogo em que deveria ganhar, mas a derrota, além do amargo sabor de perder para o principal adversário, não deve ser encarada como o fim do mundo, pois tem time para seguir adiante rumo à classificação.
O saldo de domingo, dentro de uma rivalidade saudável, é que além do Trigre apagar o fogo do Dragão, o caranguejo ganhou um sabor mais apetecível do que a jaca. Pelo menos até o próximo confronto.
E, de mais a mais, agora como diria o imortal Jardel, um centroavante bom de cabeçada e ruim de cabeça, ´clássico é clássico e vice-versa´.
COITADA DA BOLA
Tudo bem que é começo de temporada, mas o pobre coitado que ficou diante da televisão no domingo esperando assistir alguma coisa que vagamente lembrasse futebol, se desesperou.
Corinthians x Oeste (que bicho é esse?) pela TV Bandeirantes e Fluminense x Volta Redonda (que desce quadrado) pela TV Globo foram duas coisas medonhas, um festival de pernas de pau maltratando a pobre da bola.
Se alguém criasse uma hipotética Sociedade Protetora da Bola de Futebol, o que ia ter de jogador (sic) correndo risco de ser expulso dos gramados não está no gibi nem na telinha da tevê.
Pensando bem, até que não seria má idéia...
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